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Brasil condena e 'repudia nos mais fortes termos' explosão em hospital na Faixa de Gaza

Israel credita explosão à Irmandade Muçulmana, aliada do Hamas; palestinos atribuem caso a Israel.

Por André Miranda

18/10/2023 às 13:04:23 - Atualizado há
Israel credita explosão à Irmandade Muçulmana, aliada do Hamas; palestinos atribuem caso a Israel. Pelo menos 471 palestinos morreram no prédio, segundo autoridades locais. O Ministério das Relações Exteriores brasileiro emitiu nota nesta quarta-feira (18) em que "condena de forma veemente" e "repudia nos mais fortes termos" a explosão que atingiu um hospital na Faixa de Gaza, na noite desta terça (17), deixando centenas de mortos.

"O governo brasileiro condena, de forma veemente, o bombardeio que atingiu o hospital Ahli-Arab, na Faixa de Gaza, na noite de ontem, 17/10, provocando centenas de mortes. Expressa condolências aos familiares das vítimas e manifesta sua solidariedade ao povo da Palestina", diz o texto.

"O Brasil repudia nos mais fortes termos ataques a alvos civis, sobretudo a estruturas de saúde, e exorta as partes no conflito a cumprir suas obrigações perante o direito internacional humanitário", prossegue.

No texto, o Brasil reitera o apelo pela criação de "corredores e pausas humanitárias" que permitam, entre outras ações, a retirada de civis estrangeiros da Faixa de Gaza e a entrada de suprimentos alimentares e médicos, combustível e eletricidade.

"Insta também a que seja dado acesso do Comitê Internacional da Cruz Vermelha aos reféns para que possa desempenhar suas funções de agente humanitário neutro e reitera seu apelo a que os reféns sejam liberados", diz o comunicado brasileiro.

Mais cedo, em uma rede social, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia classificado o caso como uma "tragédia injustificável".
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